Cerca de 91% dos trabalhadores e trabalhadoras de vigilância rejeitaram a contraproposta patronal às reivindicações da Campanha Salarial de 2021. A decisão foi feita pelo Sindicato dos Vigilantes de Minas Gerais depois de votação pelo site oficial da entidade de classe (www.ovigilante.com.br). O resultado foi apresentado pela representação sindical ao patronal em umas das reuniões de negociação. Dia quatro de fevereiro ocorreu mais uma rodada de negociação entre os Sindicatos, dos Vigilantes do Estado, e o das Empresas de Segurança Privada de Minas Gerais. A data base foi alterada para dia 28 de fevereiro. Foram mais de dez rodadas realizadas, sem um consenso.
“Estamos em negociação desde novembro com o ato de protocolar a pauta de reivindicações, com o tema: união, resistência e luta para avançar. Pedimos reajuste salarial de 100% do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), 5% sobre a produtividade, 5% de ganho real, melhorias na cesta básica, fornecimento de 30 tickets refeição por mês (R$ 30 cada) e durante as férias, plano de saúde e odontológico gratuito para trabalhadores e dependentes, aumento da estabilidade no período de pré-aposentadoria, cota feminina de 30% na iniciativa pública e privada, e melhores condições de trabalho”, são as principais reivindicações, disse Agnélio Vieira, diretor regional do Sindicato dos Vigilantes de Minas Gerais.
A contraproposta rejeitada do Sindicato das Empresas de Segurança foi: contrato intermitente; redução do ticket de refeição para R$ 15,00 cada; extinção do seguro de vida; reciclagens feitas no dia da folga para quem trabalha na jornada 12 por 36 horas, e aos finais de semana para quem trabalha de segunda a sexta-feira; o valor da cesta básica passa a ser pago junto com os créditos no ticket refeição e não ser mais concedida no período de férias; no caso de troca de empresa e permanência no setor a permissão de saque de 80% no saldo do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) e 20% na multa rescisória; além do reajuste inferior a inflação (80% do INPC).
Ouça a entrevista completa de Agnélio Vieira:
Eu estou de acordo de não aceita nada que os patronaltas queira tirar um deito dos trabalhadores que já foi ganho com luta e muita peleja e agora só quer atrapalhar a vida dos vigilantes Sr presente do sindicato não perde a guerra vimos lutar para o bem de todos tem é que melhorar e não tirar o que já o nosso ganho por lei …