Comércio de seminovos: fechamento não agrada maioria

Com o avanço da covid-19 na capital mineira, o prefeito Alexandre Kalil (PSD) optou por fechar mais uma vez o comércio não essencial na cidade. É a terceira vez que o prefeito toma essa medida desde o início do isolamento social no país. O decreto foi formalizado no dia oito de janeiro.

Lojistas de diversos segmentos ficaram espantados com a notícia, especialmente aqueles que trabalham com o setor automotivo de venda de carros, que também teve que fechar as portas segunda-feira (11). As vendas de carros seminovos cresceram consideravelmente no final de 2020, após um rombo no início da pandemia, e o automóvel individual ou pouco ocupado funciona como uma barreira sanitária, evitando o transporte coletivo.

Flávio Maia, diretor da Associação dos Revendedores de Veículos de Minas Gerais (ASSOVEMG), pontua que a aglomeração nas lojas de automóveis é algo pouco comum e fácil de ser evitada. “As lojas de veículos são grandes e recebem poucos clientes por vez, não há aglomeração. As pessoas não passam mais tanto tempo dentro da loja vendo todos os modelos, pois já chegam com o automóvel escolhido acertado pela internet com o vendedor, e vão a loja apenas para finalizar o negócio,” explicou.

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