Mesmo diante das imposições provocadas pela pandemia, a atuação do Conselho Tutelar de Defesa dos Direitos das Crianças e dos Adolescentes de Itabira foi considerada positiva em 2020. A afirmação é da presidente do colegiado, Maria Alice Costa. O órgão é ligado a Secretaria Municipal de Assistência Social, responsável pela manutenção, mas é independente em suas atividades e considerado fundamental na assistência a jovens, em todo o país.
“Com certeza foi um ano positivo, mesmo diante das questões que aconteceram pela crise gerada pela covid-19. Fizermos vários atendimentos e em breve divulgaremos os números. O órgão uma vez criado no Município, não pode ser extinto, independente do gestor da Secretaria. Aproveito para agradecer todo o empenho e dedicação de toda a rede de atendimento e proteção. Desejamos sorte ao novo Secretário de Assistência Social e esperamos fazer um trabalho brilhante com os novos gestores. O ano de 2020 foi atípico, porque os jovens permaneceram mais tempo em casa”, disse Alice.
Os membros do Conselho Tutelar são eleitos pela comunidade por voto direto, e seguem normas do estatuto próprio, além de responderem junto ao Conselho Municipal Dos Direitos das Crianças e dos Adolescentes de Itabira, com poderes normativos, consultivos e deliberativos, com membros representando o Poder Público e da sociedade civil. O funcionamento permanece inalterado, dias úteis de 8h às 18h, e sistema de plantão aos finais de semana e feriados. A atuação promove o Estatuto da Criança e do Adolescente, lei federal para preservar o direito dos jovens no Brasil. Mayra Portilho, Gabriella Fidelles, Nilda Alves, Angélica Madeira e Maria Alice Costa, são os membros do time.
“Nesse período de férias, considerando a ausência do ensino presencial, temos atendido vários golpes, como aqueles usando cartões de crédito, com participação de adolescentes, que são levados a cometer essa irregularidade. É necessário que os pais saibam os que os filhos fazendo com o celular nas mãos, quais sites acessam, para não serem aliciados. Eles são usados e na maioria das vezes nem sabem o que estão fazendo. Há situações que os pais e avós se tornam as próprias vítimas. Meios digitais devem ser usadas para estudo e entretenimento saudável, com atenção e cuidado especial nas mídias sociais”, finalizou a conselheira tutelar.
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