No meio da pandemia do coronavírus, o Serviço Social da Indústria (SESI) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) conseguiram um feito inédito: formaram as primeiras turmas no Brasil no novo modelo do ensino médio. O desafio começou lá em 2018 e, no final de 2020, 198 estudantes de cinco Estados concluíram a última etapa da educação básica no itinerário de Formação Técnica e Profissional.
Além do tradicional certificado de conclusão do ensino médio, os jovens saíram diplomados como técnicos em Eletrotécnica. A formação permitiu que muitos alunos conseguissem boas notas nos exames de acesso ao ensino superior e ingressassem no mercado de trabalho. As redes de ensino pública e privada têm até 2022 para começar a implementar o modelo.
Um processo que exige coordenação e sensibilização de toda a comunidade escolar. Nos três anos do ensino médio, até 1800 horas são dedicadas à Base Nacional Comum Curricular (BNCC), documento normativo que garante as aprendizagens essenciais à formação para todos; e no mínimo 1200 horas aos itinerários formativos, de escolha do aluno: 60% para BNCC e 40% no projeto piloto do SESI e SENAI.
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