O Governo Federal tem como meta a recuperação de 40 milhões de hectares de pastos degradados visando à sustentabilidade ambiental e o crescimento do agronegócio brasileiro. Neste sentido, Fernando Carvalho Oliveira, engenheiro agrônomo responsável técnico pelos fertilizantes orgânicos da Tera Nutrição Vegetal lembra que, segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), há três tipos de processos.
O primeiro deles é a reconstituição direta, que consiste no controle de plantas daninhas com herbicidas e fertilização do solo com adubos; o segundo a fertilização e replantio, com mudança ou não da espécie vegetal. E finalmente, a última através da renovação indireta, na qual a criação de gado passa a ser revezado com uma cultura agrícola e/ou florestal. Nessas alternativas a fertilização do solo é fundamental.
Thiago Assis Rodrigues Nogueira, professor da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias da Universidade Estadual Paulista, aponta os benefícios dos adubos orgânicos, a começar pela redução do uso dos fertilizantes minerais, que são caros e dos quais o Brasil importa mais de 80% do total que utiliza, demonstrando um elevado grau de dependência externa em um mercado ainda dominado por poucos fornecedores.
“São produtos caros, finitos em alguns casos, como o fósforo, e precisam de um gasto energético e recurso financeiro grande para que estejam em condições de uso na agricultura. Extraídos do solo, minas ou rochas, os fertilizantes minerais passam por processos industriais e são produzidos por meio de modificações e transformações químicas, tornando estes insumos muito caros,” afirma o professor universitário.
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