País contabiliza mais de 63 mil denúncias de perseguição virtual

Fonte: Canal Ciências Criminais

São crescentes os casos de pessoas que são perseguidas, seja virtualmente ou na vida real. Assim cresce a necessidade de debater e combater o stalking, que afeta principalmente as mulheres. Os números preocupam, segundo levantamento realizado recentemente pela GloboNews, no ano de 2022 foram no Brasil mais de 63 mil denúncias desse crime de perseguição. Contudo, o número real é muito maior, sendo que grande parte das pessoas não sabem que são vítimas desse ato criminoso e outras tem medo ou desconhecimento de como denunciar esse ato que representa um grande perigo.

O termo “stalking” vem do inglês e significa o ato de perseguir alguém, de forma persistente e contumaz. E isso se dá quando uma pessoa cria uma obsessão por outra, e passa a persegui-la, seja online, seja em um condomínio, na rua, no trabalho ou em qualquer lugar. E quando isso acontece, seja por qual motivo for, através dessa obsessão, o perseguidor (stalker) passa a monitorar constantemente a vida da pessoa, coletando todas as informações sobre essa ela e cercando-a em vários espaços. Uma de suas intenções é marcar presença na vida da vítima, seja fisicamente ou na internet.

E atinge em cheio a privacidade das pessoas, assim uma foto na internet ou marcar onde está e com quem está naquele momento se torna um risco. Essas e outras ações são prato cheio para quem fica atento aguardando informações de uma forma geral. Com um simples ato assim, você informa para quem te segue “não estou em casa no momento”, “estou com tais pessoas”, “estas são minhas preferências”, dentre outras informações. Infelizmente é assustador como uma simples postagem pode revelar muito sobre quem a fez. Por isso todo cuidado é pouco quando se trata de golpes e crimes.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *