Radiodifusão resistiu e se adaptou em cem anos de história no Brasil

O mês de setembro foi marcado por grandes comemorações para o segmento da radiodifusão, especialmente neste ano de 2022, onde se comemora o centenário da ferramenta rádio no Brasil. O primeiro conteúdo veiculado por esse meio de comunicação no país aconteceu oficialmente em sete de setembro de 1922, nas comemorações do centenário da Independência do Brasil, com a transmissão do discurso do então Presidente da República, Epitácio Pessoa.

A primeira emissora brasileira foi a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, fundada em 1923, pelo antropólogo/educador Edgard Roquette-Pinto, considerado o pai da radiodifusão no Brasil. Por isso, o dia 25 de setembro, dia do nascimento de Roquete, foi escolhido como o “Dia Nacional do Rádio”. Na década de 1950, o rádio viveu a “Era de Ouro” com as radionovelas, as grandes performances de intérpretes da Música Popular Brasileira e a cobertura jornalística.

Ao longo das décadas houve avanços tecnológicos, profissionalização do rádio, maiores possibilidades interativas com o público, passando então das emissoras locais às grandes redes via satélite. A prestação de serviço, com o imediatismo do rádio, ganhou mais espaço, sendo muito usado o modelo de transmissão de áudio via internet, gerando áudio em tempo real, onde as emissoras de rádio transmitem a mesma programação pelo meio convencional e também via streaming.

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