Com os avanços das técnicas agroecológicas, a pecuária leiteira vem buscando, cada vez mais, formatos sustentáveis capazes de neutralizar as emissões de carbono, restaurar a biodiversidade local e regenerar o solo, ao mesmo tempo em que beneficiam os produtores por meio de práticas mais econômicas e produtivas. Neste cenário, uma técnica eficiente vem ganhando espaço entre as fazendas brasileiras: a fertilização organomineral.
Essenciais para o desenvolvimento das plantas, os fertilizantes de origem natural ou sintética, que já se destacavam na produção agrícola pelo potencial de correção de deficiências nutricionais do solo, agora, integram estratégias de agricultura regenerativa e agroflorestal na pecuária leiteira, com abordagens inovadoras que reutilizam os resíduos gerados na própria produção, contribuindo para a melhora física do solo, aumento da intensidade da atividade biológica, redução da fixação do fósforo no solo, aumento da resistência da flora à secas e, ainda, para a redução de custos operacionais.
O produtor Cesar Oliveira, adepto da técnica que foi apresentada em uma edição do evento Dia de Varanda, promovido pela Danone mensalmente, e proprietário de uma das cem fazendas mais eficientes do Brasil de acordo com Índice Ideagri do Leite Brasileiro (IILB), conta como foi a transição da fertilização química para a organomineral.
“Por meio de avaliações técnicas e treinamentos, percebemos que esta seria uma grande possibilidade para aumentarmos a produtividade das lavouras, beneficiando o solo e os animais, por meio de silagens de milho com maiores teores de nutrientes, reduzindo o uso do adubo sintético, deixando o solo menos ácido e mais resistente a doenças. Consequentemente, vimos também um aumento na produção do leite,” explica.
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