Mais de 100 mulheres vítimas de violência doméstica que vive em situação de vulnerabilidade social, em Belo Horizonte, se formaram, na quarta-feira (29), em cursos de capacitação oferecidos pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac). O evento é resultado de cooperação do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, por meio da Coordenadoria da Mulher em Situação de Violência Doméstica (Comsiv) e do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e das Medidas Socioeducativas (GMF) com o Senac. A Associação Sarah Vida, organização não governamental que atua no combate à violência contra a mulher e pela defesa de direitos sociais, também participou do convênio. O projeto Transformando o Futuro é uma das várias iniciativas que integram a grade de atuação da Comsiv no enfrentamento à violência doméstica e familiar contra mulheres.
Participaram ainda do evento a responsável pela Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam), delegada Renata Ribeiro Fagundes; a psicóloga Claudia Natividade, gerente do Centro Risoleta Neves de Atendimento às Mulheres (Cerna); a advogada Isabel Araújo, coordenadora de Políticas de Prevenção à Violência Doméstica da Comissão Estadual da Mulher Advogada na OAB/MG; o subsecretário de Trabalho e Emprego da Prefeitura de Belo Horizonte, Luiz Otávio Fonseca; a coordenadora da Comsiv, Sandra Ferreira Nunes; a supervisora pedagógica do Senac, Fabiola Batista Martineli; a especialista em relacionamento institucional do Senac, Ana Roberta da Cruz; a presidente da Associação Sarah Vida, Sarah Rossa Courinos.
O objetivo da parceria é a capacitação de mulheres em situação de hipervulnerabilidade social, contribuindo para sua emancipação econômica em relação aos agressores e para o fortalecimento de sua autonomia, e promovendo o crescimento econômico sustentado, inclusivo e com emprego pleno e produtivo. Segundo a superintendente da Comsiv, desembargadora Ana Paula Caixeta, a ideia por trás da oferta dos cursos é possibilitar a abertura de novos caminhos pessoais e profissionais e impulsionar o resgate da cidadania dessas mulheres. Ao aprenderem um ofício, elas passam a ter a chance de gerar renda, o que lhes traz dignidade. Entre as áreas exploradas nos cursos estão arte, beleza, moda e saúde, gastronomia e hospitalidade, gestão e informática.
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