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No dia sete de junho, foi comemorado o “Dia Mundial da Segurança dos Alimentos”. Procedimentos como cuidados na manipulação, armazenamento e transporte dos produtos, utilizados para garantir a qualidade, a segurança alimentar e a saúde dos consumidores. Segundo Joyce Luz, nutricionista e docente da área de gastronomia do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), que integra o Sistema Fecomércio MG, as boas práticas de manipulação devem ser usadas também em nossas cozinhas. A especialista reforça que, antes de manipular os alimentos, é imprescindível a higienização das mãos e a verificação da limpeza de equipamentos e utensílios.
“Para evitar a contaminação cruzada, eles não podem ter contato. Antes de serem armazenados, devem ser colocados em embalagens separadas e identificadas. E durante o preparo, é recomendado utilizar utensílios diferentes para manipulação,” avalia Joyce, que evidencia também os cuidados com as sobras. “Elas devem ser conservadas no refrigerador e ser consumidas em até cinco dias. Já os congelados, no máximo três meses. Os itens não perecíveis, como arroz, feijão e óleo, devem ser armazenados em locais limpos, secos e arejados. Após a abertura das embalagens, o ideal é utilizar recipientes herméticos, como potes de vidro ou plástico, identificados com o nome do alimento e a data de validade,” diz.

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Já os perecíveis, como as hortaliças, devem ser higienizados e refrigerados. “Alimentos congelados devem ir diretamente para o freezer e seu descongelamento deve ser feito na geladeira ou diretamente em micro-ondas, não sendo recomendado deixá-los expostos em temperatura ambiente. Além disso, uma vez descongelado, o produto não pode ser congelado novamente. O vinagre não contém uma concentração de ácido acético suficiente para matar os micro-organismos, sendo o correto imergir os alimentos numa solução preparada com 10 ml (aproximadamente uma colher de sopa) de hipoclorito de sódio a 2,5% para cada litro de água tratada,” sublinha a docente.
Joyce Luz afirma ainda que os ovos já vêm higienizados quando comprados no supermercado. “No caso dos ovos caipiras, o ideal é realizar a lavagem somente antes do consumo, pois o deixa mais susceptível à entrada de microrganismos, aumentando o risco de salmonelose.” Ela ressalta ainda que o frango, inteiro ou em pedaços, adquiridos em supermercados, não pode ser lavado. “Isso contamina toda a área utilizada, espalhando micro-organismos e contaminando equipamentos e utensílios. A cocção consegue eliminar os micro-organismos presentes nessa carne,” acrescenta a especialista do Senac. Afirmando que cuidar da manipulação dos alimentos, aumenta a segurança alimentar no ambiente.
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