Descentralização na dispensação de medicamentos será recompensada pelo Estado

Farmácia GRS Itabira

A partir do dia 16 de setembro, será implementada a nova política de descentralização do Componente Especializado de Assistência Farmacêutica, informou a Gerência Regional de Saúde (GRS). Na prática, os itens que eram distribuídos na sede da GRS, agora serão entregues em duas unidades: Farmácia de Minas no bairro Fênix, e Farmácia Central, próximo à Prefeitura de Itabira. A medida, segundo o Estado, transfere o serviço de dispensação para as cidades, proporcionando mais acessibilidade e agilidade. O Governo de Minas Gerais recompensou Itabira com 80 mil por unidade farmacêutica (160 mil no total) e promete recursos de R$ 30 por cada procedimento.

Guichê de atendimento

“Na verdade só muda de local. O atendimento vai ser com os mesmos critérios. Os processos vão dar entrada onde o paciente será atendido, e serão enviados à GRS para análise. Continuaremos atendendo os casos  de mandado jurídico. Os outros municípios que ainda não estão descentralizados, também. Vamos deixar Itabira usar a sua autonomia para organizar e divulgar a lista de medicamentos de cada unidade. A orientação é que o paciente tenha o atendimento mais próximo da residência. Essa proposta é a nova política de entrega de medicamentos especiais, aqueles para doenças raras e com uso contínuos,” disse Maurício Marques, diretor da GRS Itabira.

Local atual com poucas filas

Como vantagem, evitar que o público tenha que deslocar para mais de um local. Pesquisa indicou que sete a cada dez pacientes atendidos na Farmácia na sede da GRS, também retiravam medicação nas unidades administradas pelo município. “A gente tem um levantamento que em torno de 72% dos usuários que vinham a GRS, já utilizavam as Farmácias Públicas, para remédios no controle do diabetes, hipertensão e outros. Agora ele vai poder retirar num único local. O Estado já entregou para o município recursos para essa alteração, para que assim, possa contratar mais farmacêuticos ou atendentes, no caso da demanda aumentar,” finaliza Maurício Marques, em entervista à rádio Itabira.

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