A Companhia Energética do Estado de Minas Gerais (Cemig) alerta para riscos de acidentes com profissionais da companhia, que pode causar ferimentos graves e até fatais. Recentemente um colaborador leiturista motociclista, a serviço da empresa, teve corte profundo no pescoço após ser atingido, ao trafegar em trecho rural, onde havia arame farpado esticado nas duas extremidades da via. Felizmente, apesar da gravidade do acidente, o profissional teve apenas o ferimento.
O acidente aconteceu na área rural da cidade Tarumirim, e a prática de utilização dos arames farpados são comuns, em regiões onde há fazendas e sítios, pois é técnica utilizada para a separação de pastos com animais. É uma estratégia utilizada por criadores de gado na época em que não há plantação suficiente para alimentá-los diante do período seco. Quase 530 leituristas motociclistas cobrem 774 municípios e mais de 540 mil km de redes.
A atuação destes profissionais ocorre principalmente nas áreas rurais. Num Estado que tem como base de sua economia pecuária e agricultura, esses profissionais são essenciais para garantir o faturamento correto dos mais de 9,2 milhões de clientes da companhia. Em média, cada um destes profissionais roda mais de dois mil quilômetros por mês, o que significa que toda a força de trabalho nesta função roda mais de 1,3 milhão de km a cada 30 dias, ou seja, algo equivalente a mais de 30 voltas no planeta.
Especialmente no período do ano com pouca incidência de chuvas, a população precisa ficar atenta a situações que podem provocar acidentes graves com os motociclistas leituristas. Desde o ano passado, a Cemig registrou quatro ocorrências com esses colaboradores, em sua área de concessão. Importante destacar que as motocicletas da Cemig são equipadas com antenas de proteção, medida de prevenção, que evitam acidentes graves com instrumentos cortantes, como cerol ou linha chilena.
No entanto, em situações com arame farpado, muitas vezes, esses equipamentos não são suficientes para a segurança. “O risco para o leiturista motociclista nessas situações é quando ele precisa ir a uma pequena propriedade rural que cria gado. O piquete é feito de forma improvisada, muitas vezes utilizando arame farpado. O equipamento é afixado em mourões ou árvores, passando às vezes por uma estrada particular dentro da fazenda, sem nenhum tipo de sinalização”, alerta a gerente de Leitura da Cemig, Amanda Mascarenhas.
Outra situação que pode ocasionar acidentes são os mata-burros. Esse dispositivo impede o acesso de gado e outros animais em áreas, permitindo, porém, o livre trânsito de veículos. Contudo, se ele for instalado incorretamente, pode derrubar motos e bicicletas. A informação da visita do profissional da companhia à unidade consumidora pode ser conferida na fatura anterior no campo próxima leitura, que fica localizado na parte superior da conta. Dessa forma, o cliente pode se programar para receber o profissional da Cemig.
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