Sergio Rodrigues e Patrícia Freitas (presiente da OAB Itabira). Foto: Rodrigo Oliveira
O ex-presidente do Cruzeiro, Sérgio Santos Rodrigues, usa sua experiência profissional como gestor esportivo, além de advogado, para explicar a história de como nasceu a legislação que criou a Sociedade Anônima do Futebol (SAF). Nesta terça-feira (20), ele esteve em Itabira, ministrando palestra no auditório da UniFuncesi, através da Caixa de Assistência ao Advogado de Minas Gerais, em parceria com 52ª Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB Itabira), com o tema: SAF no Brasil, respectivas para a advocacia.
“Poder falar sobre a SAF e seu impacto para os advogados, e profissionais do direito. De como a Sociedade Anônima do Futebol pode ajudá-los a abrir seu campo de trabalho. Eu acho que é uma lei que não é todo mundo que conhece profundamente ainda. Não é uma daquelas que se ensina nas faculdades, então, entramos nesse ambiente com os estudantes, com advogados recentemente formados, para poder explicá-los melhor sobre a SAF. Trazer a nossa experiência para contribuir para o crescimento de cada um”, disse o palestrante.
Foto: Rodrigo Oliveira
Com a SAF surge nova demanda para os bacharéis em direito com a carteira da OAB. A finalidade foi capacitar para atuar neste nicho. “Deixá-los mais preparados, esse foi o nosso objetivo,” afirma o especialista. Ele também publicou recentemente o livro: “Futebol S.A. Reflexões Históricas, Jurídicas e Econômicas, sobre liderar a criação da primeira SAF de clube grande no Brasil. “O livro é sobre todo esse processo que tivemos do Cruzeiro, e como foi elaborada e aprovada a lei, com todas as dificuldades que passamos,” acrescenta.
O advogado apontou a SAF pode ser a forma mais viável no segmento. “Acho ser a grande saída. Fundamental para clubes de todos os portes, e até aqueles sem divisão. Alguns já estão virando SAF, para poder se preparar para o mercado. Como o futebol é um grande negócio, a SAF é feita para regular. É uma tendência que todos sigam esse caminho. Na década de 90 acabou que, as parcerias eram meio para financiar a loucura dos presidentes. Não se preocupava com gestão, categorias de base e Centros de Treinamento,” disse.
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