Meningite meningocócica: saiba mais sobre a doença

Foto: Arquivo

Causada pela bactéria Neisseria meningitidis, a meningite meningocócica é uma inflamação das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, sendo considerada uma doença potencialmente grave, que pode deixar sequelas no paciente e até mesmo levar a óbito em até 24h. Devido à sua gravidade e rápido poder de evolução no quadro clínico, é importante que a população conheça mais sobre a meningite meningocócica.

A meningite pode ser causada por diversos agentes infecciosos, como bactérias, fungos e vírus. Em geral, as meningites bacterianas se destacam pela sua gravidade e, dentre elas, destacamos a meningite meningocócica, que é causada quando a bactéria Neisseria meningitidis, também chamada de meningococo – atinge as membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal.

O meningococo possui pelo menos 12 sorogrupos identificados. A meningite meningocócica não é uma doença tão comum, mas é grave. A doença pode causar sequelas graves como amputações, e pode ir de sintomas leves a quadros graves: a evolução rápida e a alta letalidade, e pode ser transmitida por gotículas respiratórias. O meningococo pode ser facilmente transmitido de uma pessoa para outra por meio do contato direto.

A transmissão pode ocorrer pelas gotículas ou secreções respiratórias através de tosse, espirro, beijo ou compartilhamento de copos. Apesar de acometer as crianças, principalmente as menores de cinco anos, a meningite meningocócica pode acometer todas as faixas etárias. Até 23% dos adolescentes e adultos jovens podem carregar em si o meningococo sem adoecer, sendo chamados de portadores assintomáticos.

Esse grupo, além de poder ser acometido é o principal transmissor da bactéria. Os sintomas iniciais inclui febre, irritabilidade, dor de cabeça, náusea e vômito. Os sinais podem ser confundidos com outras doenças infecciosas e dificultar o diagnóstico inicial. Na sequência, o paciente pode apresentar sintomas clássicos da doença, como pequenas manchas arroxeadas na pele, rigidez na nuca e sensibilidade à luz.

Se não for rapidamente tratado, o quadro pode evoluir para confusão mental, convulsão, choque, infecção generalizada, falência múltipla de órgãos e risco de óbito. Se a doença for diagnosticada rapidamente e o tratamento adequado for iniciado, a maior parte dos pacientes podem se curar completamente. Por isso é importante ter atenção aos sintomas e buscar atendimento médico adequado o quanto antes.

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