Em cinco de agosto, celebra-se o Dia Nacional da Saúde no Brasil. A data, escolhida em homenagem ao nascimento do médico e sanitarista Oswaldo Gonçalves Cruz em 1872, tem como objetivo conscientizar a população sobre a importância da educação sanitária e da adoção de um estilo de vida mais saudável. E como está a saúde e a segurança do paciente no Brasil? As infecções hospitalares representam um desafio significativo para a saúde pública no Brasil. De acordo com o Ministério da Saúde (MS), cerca de 14% dos pacientes hospitalizados no país adquirem infecções durante sua estadia nos hospitais.
A gravidade dessa situação é destacada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que estima a morte de aproximadamente 100 mil brasileiros anualmente devido a infecções hospitalares. “Essas infecções podem ser causadas por vários fatores, principalmente, pela falta de higiene adequada. As práticas inadequadas de controle de infecção, como a esterilização insuficiente de equipamentos médicos e a ausência de treinamento dos profissionais de saúde, também contribuem para a disseminação dessas infecções,” aponta Fábio Gastal, CEO da Organização Nacional de Acreditação (ONA)
Para combater estes problemas, são necessárias várias ações: melhoria da higiene com a implementação de protocolos rigorosos de limpeza e desinfecção nos ambientes, principalmente, da higienização frequente das mãos; educação e treino com a capacitação contínua dos profissionais de saúde diante das práticas de controle de infecção, e uso adequado de antibióticos; vigilância e monitoramento a partir de sistemas eficazes na vigilância ao se reportar infecções, permitindo intervenções rápidas e pontuais; e a infraestrutura adequada para reduzir a superlotação e melhorar as condições de atendimento hospitalar.
As Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) são uma das ocorrências adversas mais frequentes associadas aos cuidados médicos e representam um grave problema de saúde pública. Em estudo hipotético realizado no Brasil, observou-se que o impacto dos custos diretos associados às infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) se torna significativo a partir de uma prevalência de 10%. Para cada aumento de 1% na prevalência, há um acréscimo de US$ 2.824.817 nos custos diretos. A ONA eleva a segurança do paciente por meio de uma série de práticas e metodologias estruturadas.
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