O Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (Caps-AD) é ferramenta de atendimento “portas abertas”, ou seja, sem necessidade de agendamento prévio ou encaminhamento, oferecendo acolhimento e tratamento multiprofissional aos usuários do serviço de saúde, ou pessoas que carecem de atenção ou escuta especializada. A médica Luciana Silva Penna Ferreira e a psicóloga Alessandra Aparecida de Araújo, concederam entrevista à rádio Itabira, nesta terça-feira (16), destacando o atendimento nesta unidade, localizada na rua Alfedo Sampaio, 197, bairro Pará, entre 8h e 17h. Clique aqui e assista.
“Somos divididos em três Caps, e o AD indicado para alguma alteração relacionada ao consumo álcool ou outras substâncias, drogas ilícitas, ou até tabagismo, quando a pessoa se sentir incomodada. Atendemos de segunda a sexta-feira, e a nossa recepcionista faz o atendimento, e em seguida passa para a equipe multidisciplinar com terapia ocupacional, psicologia, assistência social, enfermagem, e depois atendimento médico. Há também os postos de saúde e Pronto Socorro em rede,” disse Luciana Penna. Grupos reflexivos também atendem em Unidades Básicas de Saúde (UBS).
“O sujeito nunca adoece sozinho, a família também. Atendemos os familiares, ou individuais. Se você tem um familiar ou alguém do convívio em sofrimento por uso abusivo de substâncias, podem nos procurar, será escutado e orientado. É o projeto terapêutico singular, e podemos ter dez pessoas que fazem uso do álcool, mas cada um construiu o sintoma, por um viés diferente. Temos grupos importantes para escutar a mãe, filho, avó, ou aquele irmão, em sofrimento pela dependência, ou em processos de conflito, porque há dependência ou codependência,” afirma Alessandra Araújo.
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