O “Centro de Convivência Interagir” recebe livre demanda, de pacientes com transtorno mental, ou não. O espaço mantém várias oficinas, algumas delas permitem fonte alternativa de renda, como a de artesanato, mas o foco principal é interação social, dividindo experiências e vivências. Uma destas atividades é a participação dos alunos do curso de medicina da Funcesi, que interagem com os participantes, dão apoio e mantém a troca de conhecimento. A participação desperta nos futuros médicos, interesse pela neurologia e psiquiatria, por demonstrar que, como em qualquer outra especialização, a intenção é entregar o individuo em condições de integrar a sociedade, e em todos os sentidos.
A discente de medicina, Isabele Greco esteve nos estúdios da rádio Itabira, para destacar como tem sido essa oportunidade. Graduada em artes cênicas, pretende desempenhar no futuro a profissional de medicina humanizada e empática. “Eu cheguei no ‘Interagir’ pensando assim: futuros pacientes e parceiros, que podemos trabalhar juntos. Eu gostei bastante das pessoas, e de poder levar coisas novas. De acordo com o andamento do curso, levar novas experiências. Inclusive, tivemos uma oficina de teatro, sendo muito bacana, a forma em que eles conduziram”, disse a estudante da Funcesi. Com a experiência no coletivo “Luar Azul”, ele crê em uma melhor sensibilidade no atendimento ao público.
“No ‘Centro de Convivência’ temos várias oficinas. Eu abraço um pouco de tudo, participando do teatro, que tem me ajudado a vencer a timidez, e ajudar a falar em público. Além de promover a interação social, também formas de trabalhar com o improviso. Sempre levamos as peças pelo lado do humor, para descontrair. Rir e recompor, voltar e concluir. Seguimos o padrão, mesmo ao sair do personagem. É como uma terapia pra mim, e quem sabe descobrir algum talento”, aponta Rodrigo Alves da Costa, vivente do “Interagir”, e aluno do curso de enfermagem da Funcesi, em entrevista para a rádio Itabira. Clique aqui e assista o conteúdo. O Interagir fica na rua Emídio Alves Ferreira, 794, bairro Penha.
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