O reconhecimento facial já é uma realidade em vários setores da economia e tem auxiliado na segurança de condomínios residenciais. Um método de identificar e confirmar uma pessoa por meio de seu rosto. Todo esse processo utiliza Inteligência Artificial (IA) e é capaz de reconhecer pessoas em fotos, vídeos ou até mesmo em tempo real. O sistema faz parte da segurança biométrica, que também opera como reconhecimento de voz, impressão digital, retina ocular ou íris.
Vantagens do reconhecimento facial: redução de fraudes e prejuízos, evitando que pessoas não autorizadas tenham acesso a informações sigilosas; o rosto humano tem características específicas, fazendo com que ninguém tenha a mesma identidade facial, isso colabora na precisão dos dados do reconhecimento; permite monitorar os acessos, deixando somente as pessoas autorizadas a acessarem determinados locais ou informações; e identificação sem contato, possibilidade de aferição de temperatura.
Um levantamento realizado, em 2020, pela Surfshark (empresa que desenvolve ferramentas de proteção de privacidade na internet), aponta que 98 países no mundo utilizam tecnologias de reconhecimento facial na vigilância pública. No Brasil, São Paulo foi o primeiro a implementar o sistema de reconhecimento em 2016. O sistema, que é operado pela Secretaria de Segurança Pública (SSP), está presente em mais de 100 cidades do Estado, incluindo a capital.
Criada em 1960, a tecnologia utiliza computadores e algoritmos para reconhecer rostos humanos. “O reconhecimento facial auxilia empresas a reduzir fraudes, o que no Brasil já é utilizado pelos bancos digitais para comprar a identidade de cada pessoa. Na segurança dos condomínios, essa tecnologia permite acessos mais rápidos ao local e oferece uma segurança mais ampla e assertiva” comenta Claudio Gaspari, CEO da Veolink, uma das principais integradoras de sistemas eletrônicos de segurança.
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