
Folo ilustrativa. Fonte: Freepik
Artista do grupo Molejo teve complicações do câncer inguinal
O cantor Anderson Leonardo faleceu nesta sexta-feira (26), e o sepultamento ocorre neste domingo (28). Ele esteve em Itabira há quatro anos em uma casa noturna na avenida Mauro Ribeiro, Esplanada da Estação. Em tratamento desde 2022, passou por um longo período de internação. O artista tinha 51 anos. Em janeiro de 2023 o tumor havia entrado em remissão, porém, em maio, foi necessário retomar o tratamento. A causa da morte foi câncer inguinal, entenda a doença, através de profissional oncologista da Oncoclínicas. O especialista explica mais sobre o tumor que afeta a região da virilha.
O tumor, considerado raro, atinge com maior frequência homens com 50 anos ou mais, contudo não é exclusivo à essa faixa etária. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), a doença corresponde a 5% do total de casos de câncer no público masculino. “O câncer inguinal é, na verdade, a definição para uma série de tumores que afetam a região da virilha, entre o ânus e o pênis. É importante reforçar que a doença pode ocorrer devido uma metástase de próstata, testículo, colo de útero, anal ou colorretal”, comenta o Dr. Denis Jardim, oncologista clínico e líder nacional de tumores urológicos da Oncoclínicas.
Por estar relacionado à disseminação de células malignas originárias de outros tumores, uma das principais causas é o surgimento de nódulos decorrentes de uma metástase de outro tumor pélvico. Contudo, existem outros fatores de risco que podem levar à incidência do câncer inguinal. “O consumo excessivo de álcool, tabagismo, diagnóstico de doenças autoimunes e infecções podem sim colaborar para o desenvolvimento da doença”, afirma o especialista. Ainda de acordo com o oncologista, entre os sintomas está surgimento de caroço na virilha, que não desaparece, e perda de peso sem motivo.
Ainda podem ocorrer dor e inchaço na virilha, sangramento do nódulo, e sensação de desconforto ou peso na região. “A manifestação desses sinais irá depender de diversos fatores, como se existe um tumor primário que causa esses sintomas, ou ainda se são localizados por conta do crescimento do tumor na região. O diagnóstico é feito através de exames complementares, como ultrassonografia, tomografia ou ressonância magnética, além da biópsia que é realizada por uma incisão cirúrgica ou agulha”, explica Dr. Denis Jardim. Para o tratamento é necessário analisar a neoplasia diagnosticada, para combinar terapias.
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