O Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) acredita que possa haver ações clandestinas que têm causado impactos no abastecimento de água no município. Nesta quarta-feira (27), o presidente da autarquia, Carlos Carmelo Torres Moreira “Cac” foi a 3ª Delegacia de Polícia Civil prestar queixa ao delegado Diogo Luna Moureira, apresentando detalhes que o levam a suspeitar de ato ilícito e oculto para prejudicar a oferta dos recursos hídricos.
“Devido à gravidade das situações apresentadas, enquanto gestor do Saae, decidi solicitar a Polícia Civil, entidade fiscalizadora que tem o poder da investigação. Pretendemos que sejam identificados e punidos os responsáveis por causar estes transtornos. As pessoas têm que entender que ações clandestinas prejudicam não apenas a autarquia, ou a gestão, mas todos da comunidade,” declarou Cac. Diogo Luna solicitou documentos, e vai apurar a denúncia.
Ao verificar as reclamações de falta de água, servidores do Saae encontraram fechados registros de distribuição em alguns bairros, onde sequer havia programação dos serviços de manutenção, para se bloquear o fornecimento. Situações assim, segundo o Saae, foram identificadas em sete localidades, os bairros: Pedreira do Instituto, Fênix, Praia, Madre Maria de Jesus, Eldorado e Santa Tereza; além da localidade rural Candidópolis.
“O registro de água na rua é componente essencial do sistema de abastecimento de água, e desempenha papel fundamental na distribuição eficiente dos recursos hídricos. O dispositivo é localizado estrategicamente em pontos-chave da rede, sendo o responsável por controlar o fluxo de água, permitindo serviços e reparos necessários de maneira adequada, garantindo desta forma, o abastecimento contínuo para a população,” esclarece o Saae.
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