A Vale segue comprometida com a reparação de Brumadinho, priorizando as pessoas, as comunidades impactadas e o meio ambiente. Desde 2019, mais de 15,4 mil pessoas fecharam acordos de indenização. A segurança de barragens é fundamental: a empresa eliminou 13 barragens a montante, com a conclusão de mais de 40% no Programa de Descaracterização. Além disso, em uma busca por mudanças duradouras para as comunidades, projetos apoiam a diversificação da economia na região impactada. Um desses exemplos implementados pela empresa é o projeto “Itabira Sustentável”.
Nas ações dentro do Acordo Judicial de Reparação Integral (AJRI), a Vale executou, até o momento, 68% dos R$37,7 bilhões previstos. O Acordo, assinado em 2021, entre a Vale, o Governo de Minas Gerais, Defensoria Pública do Estado, Ministério Público Estadual e Federal se tornou instrumento que definiu diretrizes e as obrigações de fazer e pagar para a reparação socioeconômica e socioambiental. Para Brumadinho e bacia do Paraopeba, 298 iniciativas foram aprovadas.
São ações de fortalecimento de serviços de assistência social e de educação, obras em creches, escolas, hospitais, Unidades Básicas de Saúde (UBS) e moradias populares. O fortalecimento da agropecuária e serviços rurais também está contemplado. Dentro das ações de reparação, um dos objetivos é garantir novas perspectivas para as comunidades, como a busca pela diversidade econômica e a redução da dependência da mineração. Brumadinho tem grande vocação para o turismo e o Programa de Fomento Econômico apoia várias iniciativas.
A importância da iniciativa vem sendo reconhecida por meio de premiações nacionais no setor de turismo. A parceria da Vale com o Instituto Inhotim é outra ação relevante para fortalecer novos negócios na cidade e possibilitou a ampliação da gratuidade na entrada para todos os visitantes às quartas-feiras, antes era apenas uma vez por mês. O museu também passou a incorporar o catálogo Céu de Montanhas em seu site. Os atrativos turísticos de Brumadinho foram divulgados, com apoio da Vale, na ABAV Expo, em setembro passado, no Rio de Janeiro.
Também em 2023, foi apresentado o Distrito Industrial de Brumadinho. A iniciativa, atualmente em fase de desenvolvimento, faz parte do AJRI. Além de urbanizar uma área de mais de um milhão de metros quadrados, que será dotada de infraestrutura moderna, o projeto promove a melhoria do ambiente de negócios na cidade, por meio da capacitação de mão de obra especializada, fortalecimento de empreendedores locais e modernização da legislação municipal. Cerca de 200 pessoas foram capacitadas em 14 cursos oferecidos em parceria com o Instituto Euvaldo Lodi (IEL).
O processo de ressignificação do Córrego do Feijão busca promover a melhoria da qualidade de vida e o fortalecimento da economia, em diálogo com o empreendedorismo social. No começo de 2023, os moradores voltaram a se encontrar nas ruas da comunidade, após a entrega da Praça 25 de Janeiro, do Mercado Central Ipê Amarelo, do Centro de Cultura e Artesanato Laudelina Marcondes e de duas cozinhas comunitárias, construídos pela empresa. Os equipamentos entregues no Córrego do Feijão são fruto de diálogo com a comunidade.
Há trabalho que busca fomentar a economia e o turismo local, além de apoiar a comunidade na administração desses espaços de forma participativa. Para isso, a Vale oferece assessoria para gestão e ocupação desses locais, com capacitações e suporte técnico aos empreendedores. São realizados encontros periódicos com o grupo gestor e toda construção e ações são definidas em conjunto. Dentre os grupos assessorados, está, por exemplo, a Feira Sabores do Feijão (produtores locais) que acontece no 1º domingo de cada mês e traz turistas para Córrego do Feijão.
Até o momento, as ações estão concentradas, em sua maioria, no entorno da área impactada e áreas de preservação ambiental. Estão sendo restaurados 60 hectares, o que equivale a 60 campos de futebol, com o plantio de aproximadamente 90 mil mudas. Área em processo de recuperação ambiental. As ações ambientais seguem também para promover a recuperação do Rio Paraopeba. A Estação de Tratamento de Água Fluvial (ETAF), construída pela Vale, já devolveu 54 bilhões de litros de água limpa ao curso d’água.
Os monitoramentos de qualidade da água continuam a ser feitos em cerca de 80 pontos e apresentam resultados semelhantes aos registrados antes do rompimento, especialmente em períodos secos. Os dados convergem com os resultados produzidos pelo monitoramento do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam). A fauna também é objeto de monitoramento constante e os diagnósticos feitos não constatam a existência de impactos do rompimento sobre os animais. Com relação ao reflorestamento, técnicas inovadoras têm permitido a aceleração do processo.
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