Dermatologista mostra como prevenir pintas na pele com o sol de verão

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Pesquisa apontou que 71% dos brasileiros não utilizam protetor solar, item que é indispensável para prevenir o aparecimento de pintas e manter os cuidados e a saúde da pele como um todo. Segundo Paula Ferreira, médica especialista da Sociedade Brasileira de Dermatologia, as pintas são lesões de pele que representam proliferação de melanócitos (células que produzem o pigmento da pele), que têm o nome de nevos em medicina.

“Para os leigos, as pintas podem ter diferentes diagnósticos: nevos, queratoses seborreicas e até mesmo alguns carcinomas. Elas podem aparecer ao nascimento, na infância ou desencadeadas pela exposição solar repetida em pessoas que já têm uma tendência genética,” disse a dermatologista. As pintas que aparecem induzidas pelo sol, em geral, têm características distintas das pintas de nascimento.

Ambas podem indicar um maior risco de desenvolver melanoma, caso sejam muito numerosas. “As pintas que já temos podem apresentar mudanças após exposição solar intensa e até mesmo desenvolver uma transformação maligna, ou seja, cancerígena. As pintas não somem, o que pode diminuir são as sardas e as melanoses, que são aumento de melanina induzido pelo sol, e não pintas,” comenta a especialista.

Confira dicas para prevenir as pintas induzidas pelo sol no verão:

Aplique protetor solar com um Fator de Proteção Solar (FPS) considerado alto (ou seja, maior que 30 a depender da tonalidade da pele), pelo menos 30 minutos antes da exposição ao sol. Reaplique a cada duas horas, especialmente após nadar ou suar. Use roupas que cubram a pele exposta, como camisetas de manga longa, calças e chapéus de abas largas. Tecidos com proteção Ultravioleta (UV) são especialmente úteis.

Evitar o horário de pico entre às 10h e às 16h, quando os raios solares são mais intensos. Use óculos de sol que bloqueiam 100% dos raios UVA (Ultravioleta A) e UVB (Ultravioleta B) para proteger os olhos e a pele ao redor deles. As pintas herdadas no verão devem ser avaliadas por profissional médico. “É sempre importante consultar um dermatologista para orientações personalizadas”, finaliza a doutora Paula Ferreira.