Estudo aponta que 83% dos homens pretendem cuidar melhor da saúde

Foto: Arquivo

Desde 2011, quando criou a campanha “Novembro Azul”, o Instituto Lado a Lado pela Vida tem desempenhado um papel crucial na conscientização da população brasileira sobre a importância da saúde masculina. Em particular, apontando a necessidade de um diagnóstico precoce do câncer de próstata, que é o tipo mais comum de câncer entre os homens, superando até mesmo o câncer de pele não melanoma, que no período entre 2019 e 2022 levou ao óbito mais de 62 mil brasileiros, segundo o Sistema de Informação sobre Mortalidade.

O Instituto abre a campanha com a divulgação da pesquisa “A Saúde do Brasileiro”, realizada em parceria com o QualiBest. O estudo mostra que 83% dos homens entrevistados entendem que precisam cuidar melhor da saúde. Além disso, 63% disseram que se preocuparam muito com a própria saúde. Entretanto, a pesquisa mostra que mais da metade (51%) atribui a rotina estressante como o principal empecilho para cuidar melhor da saúde, enquanto 32% disseram que o acesso à saúde é o maior problema para cuidados médicos.

Participaram do levantamento 815 pessoas. Dos 401 homens, 52% são usuários do Sistema Único de Saúde (SUS); 27% são atendidos pelo Sistema Suplementar (planos e seguros de saúde) e 21% afirmam que utilizam ambos os sistemas de saúde. A pesquisa também revela que 88% dos homens entrevistados vão ao médico ao menos uma vez ao ano. Quando questionados quem realiza o agendamento das consultas, 84% disseram que são eles mesmos. Apenas 10% afirmaram que são as esposas que marcam as visitas médicas.

De acordo com a presidente do Instituto Lado a Lado pela Vida, Marlene Oliveira, esse resultado confirma que a campanha Novembro Azul tem surtido efeito, principalmente na conscientização do homem para cuidar melhor de sua saúde. “Quando criamos o Novembro Azul, em 2011, os homens dificilmente marcavam suas consultas ou mantinham a rotina de ir ao médico. Hoje, nas nossas conversas, percebemos uma maior conscientização dos homens, principalmente quando o assunto é o câncer de próstata,” afirma Marlene Oliveira.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *