Câmara Municipal discute qualidade do ar em Itabira

Foto: Arquivo

Na mais recente sessão ordinária terça-feira (24), a coordenadora do projeto de boletins mensais da qualidade do ar em Itabira, doutora e docente universitária Ana Carolina Vasques Freitas usou à tribuna do Poder Legislativo, a convite do vereador Weverton Leandro Santos Andrade “Vetão”, debatendo sobre qualidade do ar e os impactos da poluição atmosférica, sobretudo, produzidas pela mineração.

Ana Carolina Vasques Freitas. Foto: Raissa Leite/Câmara de Itabira

Ela explicou sobre um projeto da Universidade Federal de Itajubá (Unifei) campus Itabira sobre a denominada “chuva de partículas suspensas na atmosfera”. Ela apresentou dados de análise estatística, da rede de monitoramento da qualidade do ar e dados meteorológicos. “Não é só Itabira que convive com esse problema, mas que é possível compatibilizar desenvolvimento econômico com qualidade de vida,” disse a docente.

Foto: Raissa Leite/Câmara de Itabira

Ainda segundo a especialista, a mineradora Vale não utiliza em Itabira o modelo de combate à poluição que aplica na cidade de Sudbury (Canadá). Naquele território a empresa já teria investido cerca de R$ 1 bilhão, apenas em equipamentos para combater a poluição.  Inclusive, a mineradora já estaria em operação com aspersores gigantescos na cidade canadense, retirando as partículas da atmosférica.

Foto: Raissa Leite/Câmara de Itabira

Chamou a atenção das pessoas que estiveram presentes no plenário, faixas com palavras de ordem e pedindo fiscalização na poluição, colocadas no na Câmara de Itabira, durante o pronunciamento da especialista. Os protestos estavam em desencontro com a mudança na legislação ambiental e com a poluição do ar em Itabira.  Os vereadores fizeram vários questionamentos para a especialista, esclarecendo dúvidas comuns.

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