Começam negociações para Acordo Coletivo de Trabalho da Vale

Foto: Sindicato Metabase de Itabira

Foram iniciadas as negociações nesta terça-feira (3), para o Acordo Coletivo do Trabalho (ACT) 2023/2024 para os colaboradores da Vale S/A. Serão discutidos temas como jornada de trabalho, reposição de dias trabalhados, planos de saúde/odontológico, contribuição assistencial, seguro de vida e auxílio funeral. Segundo André Viana, presidente do Sindicato Metabase, as proposta da mineradora foram rejeitadas com veemência. Ela alegou dificuldades devido a aumentos nas áreas de saúde privada, com reflexos no plano de Assistência Médico Suplementar (AMS) da Vale.

Foto: Sindicato Metabase de Itabira

A Participação nos Lucros e Resultados (PLR) foi outro ponto de destaque. Esse “gatilho” serve para atingir a nota global do Fator Vale, para atingir metas de produção. Os trabalhadores que atingem o resultado, com valor máximo, são beneficiados. A Vale alega “frouxidão” nessa exigência, facilitando alcançar está meta.  A empresa diz que a cada ano as despesas de manutenção com pessoal crescem, dificultando o financiamento. Afirmam ainda que há desvantagem de recursos frente a outras empresas do setor, no pagamento de insalubridade, já que, os concorrentes pagam baseadas no salário mínimo; e na Vale, no seu piso.

Foto: Sindicato Metabase de Itabira

“A empresa insiste em se basear na retirada dos benefícios dos trabalhadores como forma de evitar despesas. Recentemente distribuiu em dividendos, mais de R$ 8 bilhões aos acionistas e ainda reclama de valores do plano de saúde. Alegar que os trabalhadores atingem a meta da PLR facilmente por ter uma ‘frouxidão’ é uma afronta aos esforços e dedicação de cada um. Reclamar de despesa com custeio de funcionário ou pagamento de insalubridade, eu prefiro nem comentar, de tão absurdo. Vamos chegar onde for necessário! Buscar os últimos caminhos para evitar a diminuição ou perda de benefícios,” diz André Viana.

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