Tosse crônica pode ser Doença Pulmonar Obstrutiva

Tosse crônica. Fonte: Freepik

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) atinge cerca de 210 milhões de pessoas em todo o mundo. Já no Brasil, a enfermidade acomete cerca de seis milhões de indivíduos, com apenas 12% recebendo diagnóstico. “Apesar de não ter cura, a DPOC pode ser tratada e controlada desde que o paciente consiga aderir ao tratamento prescrito pelo médico”, informa a pneumologista Fernanda Miranda.

Entre os principais sintomas estão dispneia, falta de ar aos esforços que pode progredir até para atividades simples do dia a dia, como tomar banho; e a tosse crônica geralmente produtiva, com expectoração de muco. “Também é muito comum o chiado no peito, que se apresenta como um som agudo ou sibilante ao respirar, além da sensação de aperto, desconforto ou opressão no peito e sensação de que o ar não está fluindo adequadamente durante a respiração”, disse a pneumologista.

De acordo com a pneumologista, trata-se de uma doença pulmonar progressiva, ou seja, que piora com o tempo, caracterizada pela obstrução das vias aéreas, responsável por comprometer a saúde e a qualidade de vida de quem convive com a doença. “Suas características mais comuns são a obstrução dos brônquios e destruição dos alvéolos, que limitam o fluxo de ar pelo pulmão, podendo ser caracterizada como bronquite crônica ou enfisema pulmonar, enfermidades que fazem parte da DPOC”, afirma a especialista.

Causada principalmente pelo tabagismo, em função dos efeitos da fumaça de cigarro nos pulmões, a médica ressalta que a DPOC também pode ser associada à exposição de outras substâncias tóxicas, como poeira ou produtos químicos, e ainda à combustão de biomassa (fogões a lenha), que provocam alterações progressivas na estrutura e função do pulmão, e acomete principalmente indivíduos após os 40 anos de idade e com histórico de tabagismo ou outras exposições nocivas.

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