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O Levantamento Rápido de Índice para Aedes aegypti (Liraa), ferramenta para avaliar a infestação do Ardes aegypti, vetor da dengue, zika e chikungunya, realizado entre 14 e 18 de agosto, revelou informações importantes sobre os criadouros do mosquito em Itabira. O levantamento apontou a infestação predial, que mede a proporção de imóveis com focos do mosquito, de 1,9%.
Valores inferiores a 1% são considerados ideais, com situação controlada. Valores até 3,9% são classificados como risco médio, sinalizando a necessidade de alerta e intensificação das ações preventivas. Acima de 4%, o risco é considerado alto, podendo indicar um surto iminente das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. Este foi o terceiro Liraa de 2023, quando foram visitados 1.797 imóveis.
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Os resultados revelaram que 48,5% dos focos estavam em bebedouros de animais e vasos de plantas; seguidos por 18,2% em depósitos de água no nível do solo, como caixas d’água e tambores. Além disso, 15,2% dos focos foram encontrados em depósitos fixos, incluindo piscinas e caixas de inspeção, enquanto 12,1% estavam em recipientes passíveis de remoção, como baldes e vasilhames.
Para combater a infestação e reduzir os riscos à saúde da população, a Prefeitura de Itabira, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), tomou algumas medidas. Em outubro de 2022, foram contratados mais 14 Agentes de Combate às Endemias (ACEs). Em julho deste ano, uma ação emergencial contratou mais 50 agentes. Itabira também investiu em campanhas de conscientização.
“Ações como o aumento no quadro de ACEs e conscientização, são passos importantes para minimizar a propagação dessas doenças, e proteger a saúde da comunidade. As medidas tomadas buscam intensificar a busca por criadouros do mosquito, orientar a população, além de eliminar os focos encontrados”, explicou a superintendente de Vigilância em Saúde, Natália Andrade.
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