Especialista da FSFX recomenda atividade física na infância para promover a saúde osteomuscular

Dr. Vinícius de Ornelas. Foto: FSFX

A saúde osteomuscular diz respeito aos ossos e aos músculos do corpo humano. Isso significa que, quando falamos do tema, estamos nos referindo a tudo o que é relativo a cuidados, tratamentos, doenças e bem-estar ósseo e muscular. Entre os benefícios está à melhora na postura, integração social, além de contribuir para o controle de peso.

A prática de exercícios físicos nesse período da vida exerce um papel fundamental na promoção do desenvolvimento saudável de crianças e adolescentes, protegendo-os contra a obesidade e problemas posturais, como por exemplo, aqueles causados pelo uso excessivo de dispositivos eletrônicos como videogames e aparelhos celulares.

Dados do Sistema Nacional de Vigilância Alimentar e Nutricional do Ministério da Saúde apontam que, até meados de 2022, mais de 340 mil crianças, de 5 a 10 anos, foram diagnosticadas com obesidade no Brasil. Já o público usuário de internet, entre nove e 17 anos, com acesso a dispositivos móveis, corresponde a 24 milhões de crianças e adolescentes no país.

Segundo o ortopedista pediátrico da Fundação São Francisco Xavier (FSFX), Leonardo Ornelas, a obesidade pode causar doenças e deformidades ósseas, enquanto o uso excessivo de telas acarreta problemas posturais e dores nas articulações. Fatores que segundo o especialista são responsáveis por “epidemias” preocupantes, que afetam a saúde das crianças.

O estímulo físico na infância começa com a prática de atividades livres, como correr, pular e nadar. “É importante incentivar hábitos saudáveis e limitar o tempo de tela para garantir o bem-estar das crianças. Os pais têm um papel fundamental nesse processo, mas é importante não ultrapassar os limites físicos da criança”, esclarece o médico especialista da FSFX.

Entre os benefícios está a melhora na postura, equilíbrio, disciplina, integração social, autoestima, saúde cardiovascular, além de contribuir para o controle de peso. “É importante destacar que as modalidades de atividades e as condições de saúde de cada criança devem ser levadas em consideração, antes de iniciar qualquer prática”, pontua o ortopedista.

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