Falta de contato presencial pode ser um gatilho para turnover, diz especialista

Crédito: Shutterstock

Criatividade, engajamento, agilidade, inovação, poder de transformação no ambiente corporativo e, ainda, economia de custos, são esses e diversos outros os benefícios de se ter um estagiário no ambiente corporativo. Mas, após a pandemia, o mercado para esses profissionais esta mudado. Nos últimos três anos trouxe alteração neste cenário trabalhista. Se por um lado a expansão do home office possibilitou o sucesso das tarefas remotas, por outro lado afastou o contato presencial dentro do ambiente corporativo.

Segundo o especialista em carreira, Rudney Pereira Junior, essa desconexão do presencial pode ser também um gatilho para um estagiário. “O perfil deste estudante é conhecido pela sua facilidade em absorção, agilidade, empolgação, proatividade e curiosidade, ainda mais por estar em um momento de aprendizado naquela determinada função que atua na empresa. É isso o esperado. A falta de networking coletivo, pode ser uma brecha para desmotivação nas tarefas e, até mesmo em alguns casos, ocorrer a desistência do curso”, alerta.

O mercado para os estagiários está crescendo cada vez mais, sendo o terceiro ano consecutivo, como retratam os dados divulgados pelo Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), em que o total é de 933 mil profissionais nesta modalidade e a expectativa é que, segundo divulgação recente, ainda neste ano acontecerá um aumento de 10,3%. Vale lembrar, que o único decréscimo, de 23%, foi registrado apenas em 2020, momento em que o país enfrentou os danos sociais e econômicos alavancados pela pandemia.

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