Cemitérios verticais estão aumentando no Brasil

Crédito: Divulgação/Grupo Zelo

Quando pensamos em um cemitério, logo vem à cabeça a imagem de túmulos enfileirados horizontalmente. Porém, um modelo que deve ganhar ainda mais espaço nos próximos anos no Brasil é o cemitério vertical. Por ser mais sustentável e também ajudar a otimizar espaços nos centros urbanos, ele se torna uma alternativa inteligente e que merece atenção de empresários do setor e do poder público. No Brasil, o conceito de cemitério vertical chegou em 1930. De lá para cá várias cidades adotaram este tipo de estrutura e criaram regulamentações específicas para os sepultamentos em gavetas verticais.

Porém, a presença de cemitérios verticais no país ainda não é tão marcante quanto à dos modelos de necrópoles tradicionais. Caminho parecido percorreu a cremação no Brasil. Apesar de ser regulamentada desde 1973, até meados dos anos 90 só havia um crematório no país. Foi somente após os anos 2000 que esse número começou a ser ampliado e a demanda pela cremação cresce ano a ano. De acordo com dados do Sindicato dos Cemitérios e Crematórios Particulares do Brasil (Sincep), cerca de 8% a 9% dos mortos no país são cremados.

De acordo com Roberto Toledo, diretor regional e de sustentabilidade do Grupo Zelo, maior empresa de serviços funerários do Brasil, a tendência é que os cemitérios verticais alcancem mais território e público nos próximos anos. “Nos grandes centros urbanos os cemitérios estão rodeados pela comunidade, sem grandes possibilidades de expansão que não para o alto, com as construções verticais. Existe demanda para tal e há muitos benefícios envolvendo este modelo de cemitério”, ressalta o profissional da área. Há cemitérios verticais exclusivamente direcionados para animas de estimação.

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