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Após três anos de estudos, o Banco Central do Brasil anunciou o Drex, moeda oficial digital do Brasil, que tem previsão de estar disponível entre o final de 2024 e início de 2025. Segundo a professora de economia, Nadja Heiderich, o Drex é uma CBDC (Central Bank Digital Currency) moda digital emitida pelo banco central de um país, versão digital do Real. A principal diferença entre o Drex e o Real é que o Drex é uma moeda digital, enquanto o Real é uma moeda física. O Drex poderá ser usado para pagamentos e transferências financeiras de forma rápida e segura, enquanto o real pode ser usado para compras.
“Apesar de ser originada pelo mesmo princípio das criptomoedas, por meio de blockchain, a principal diferença entre o Drex e as criptomoedas é que o Drex é uma moeda digital emitida pelo Banco Central do Brasil, enquanto as criptomoedas são moedas digitais criadas por empresas privadas. O Drex é mais seguro e confiável do que as criptomoedas, pois é garantido pelo governo brasileiro”, acrescenta Nadja. O Drex não é uma forma de Pix. A ferramenta já bem popular entre os brasileiros é um sistema de pagamentos instantâneos, enquanto o Drex é uma moeda digital.
Qualquer cidadão terá acesso a ele, pois será uma moeda digital universal, disponível para todos os brasileiros, sem custos para usá-lo ou exigência de conta bancária ou cartão de crédito. O Real digital também poderá ajudar as pessoas que vivem em áreas rurais ou remotas a acessar serviços financeiros. “O Drex pode melhorar o sistema financeiro do Brasil de várias maneiras, tornando os pagamentos e transferências financeiras mais rápidas, seguros e eficientes. O Drex também pode ajudar a aumentar a inclusão financeira, tornando mais fácil para as pessoas acessarem os serviços financeiros”, opina Nadja.
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