Homenagem da Sociedade Mineira de Engenheiros

Fonte: Thz Imagens/Flickr

A Sociedade Mineira de Engenheiros (SME) realiza no dia 26 de agosto a cerimônia de outorga da Medalha SME “Maura Menin 2023”. Nesta edição, a honraria será entregue à geógrafa Grazielle Carvalho. Presidente do Instituto de Gestão Territorial e Geotecnologias, ela é uma das precursoras para o avanço de cidades inteligentes no Brasil, desenvolvendo conceitos e ações práticas de “Smart Cities” em municípios mineiros.

Grazielle reforça que pilares constitucionais devem ser considerados ao criar qualquer projeto de cidades inteligentes. Uma agenda de governança pautada com a participação do cidadão. “Fico honrada com o reconhecimento pela SME, a casa da engenharia. Políticas públicas devem atender ao pilar da humanidade, com projetos e ações que permitam melhorias sensíveis para quem vive nas cidades”, defende.

Para geógrafa Grazielle Carvalho, o conhecimento tecnológico é base para essa transformação. “Ao desenvolver nossa metodologia, percebemos que os municípios são responsáveis pela execução de cerca de 70 políticas públicas capazes de levar qualidade de vida aos cidadãos. 45 delas estão relacionados à engenharia, agronomia ou geociências, como a Geografia”, explica.

A presidente da Sociedade Mineira de Engenheiros, engenheira civil Virginia Campos reforça que o prêmio “Maura Menin 2023” coloca a SME ativamente na Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU), em particular no Objetivo de Desenvolvimento Sustentável que incentiva ações para que meninas e mulheres recebam os mesmos incentivos e oportunidades educacionais, profissionais e de participação social.

As cidades inteligentes melhoram a eficiência dos serviços públicos, a qualidade de vida dos moradores e o exercício de cidadania. “O atendimento às necessidades reais da população contribui para a alocação mais eficiente de recursos públicos, contribuindo à governança e legitimidade das ações de interesse público. Tudo que é planejado representa, ao final, melhores resultados,” aponta Virgínia Campos.

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