Dia do Cardiologista comemorado nesta segunda-feira (14)

Foto: Arquivo

O Dia do Cardiologista foi celebrado nesta segunda (14). A Insuficiência Cardíaca, fase final de toda e qualquer cardiopatia, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), mata anualmente, do que a soma dos tipos mais graves de cânceres: estômago, colorretal, pulmão, mama, colo do útero e próstata. Uma condição que pode afetar gente de todas as idades (estima-se que haja mais de 25 milhões de pessoas no mundo com alguma cardiopatia, sendo ao menos 10% delas no Brasil) e cujas chances de surgimento após os 55 anos são de 30%. O Dia do Cardiologista deve ser lembrado como data de assistência constante.

Por ano, são registradas 400 mil mortes em decorrência de problemas cardíacos, o que corresponde a 30% dos óbitos do país, de acordo com o Ministério da Saúde. Porém, a impressão é a de que não é dada a devida atenção à gravidade da doença. No momento em que se informa a um paciente o desenvolvimento de um câncer, por exemplo, nota-se, costumeiramente, uma forte mobilização de todas as partes: unidade de saúde, corpo clínico, familiares, do próprio paciente e até mesmo do poder público, por meio do SUS (Sistema Único de Saúde), que fornece inúmeros tipos de tratamentos à população.

Em razão disso muitas instituições de saúde ao redor do mundo estão implementando centros específicos para tratar as cardiopatias como realmente devem ser entendidas: por meio de uma jornada multidisciplinar do paciente, que começa pelos exames preventivos e, no caso de uma constatação positiva, por meio de tratamentos adequados e personalizados, incluindo acompanhamentos constantes por equipes que incluam não apenas cardiologistas, mas também angiologistas, nutricionistas e psicólogos, por exemplo, para se evitar problemas futuros de outras naturezas, mas diretamente conectados ao original.

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