
Autoclaves. Fonte: Divulgação/Cemig
O Programa de Eficiência Energética da Cemig poupou 24 GWh em 2022, o equivalente ao fornecimento de energia elétrica para 15 mil famílias no período de um ano. Dividido em seis subprogramas com foco nas comunidades, hospitais, campos, escolas e a chamamento público, a ferramenta deverá investir cerca de R$ 500 milhões até 2027, o que vai representar um aumento de 54% em relação ao último ciclo tarifário. A Cemig investirá R$ 67 milhões em hospitais de sua área de concessão. Os recursos resultarão na modernização de cerca de 400 unidades de saúde, que serão beneficiadas com a substituição de 500 mil lâmpadas e 75 focos cirúrgicos, 50 autoclaves, 53 calandras e 44 secadoras hospitalares.
O Programa tem como foco a troca de equipamentos obsoletos e menos eficientes por outros mais econômicos, sustentáveis e eficientes, como lâmpadas de LED, autoclaves e focos cirúrgicos hospitalares, instalação de usinas solares fotovoltaicas também em hospitais, além da disseminação da cultura de economia de energia. “O benefício é muito grande a atinge diretamente muita gente: são pacientes, alunos, população baixa renda, comunidades rurais, entre outros. Além disso, a ação traz alívio de carga ao sistema elétrico, já que o consumo de energia diminui com a utilização de equipamentos mais econômicos e eficientes”, ressalta o gerente de Eficiência Energética da Cemig, Ronaldo Lucas Queiroz.
Com os recursos citados anteriormente, será possível instalar 30 usinas solares fotovoltaicas. A primeira usina fotovoltaica desta etapa já está em fase final de conexão e é simbólica por estar em uma das referências mineiras em parto humanizado: o Hospital Maternidade Sofia Feldman, na capital do Estado. Em junho passado, a Cemig inaugurou, no Hospital São Francisco, também em Belo Horizonte, a nova iluminação e autoclave. No local, foram investidos cerca de R$ 800 mil na substituição do equipamento de esterilização e de todo o sistema de iluminação da unidade. A instituição irá economizar em torno de 475,3 MWh/ano, o que deve representar cerca de R$ 150 mil no mesmo período.
Ronaldo Lucas Queiroz afirma que não apenas a instituição hospitalar é beneficiada, mas toda a sociedade, uma vez que os recursos que seriam utilizados para o pagamento da conta de energia podem ser realocados para outras demandas. “Quando levamos equipamentos mais modernos e eficientes estamos contribuindo também para que essas instituições possam economizar recursos financeiros que antes seriam destinados à fatura de energia. A iluminação de LED favorece um ambiente mais confortável à população e aos profissionais de saúde. E os demais equipamentos garantem processos mais seguros”, afirma, apontando que a ação está transformando a iluminação pública no Estado
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