Vale discute futuro econômico de sua cidade-berço

Ocorreu reunião entre representantes da Vale e líderes do movimento sindical em Itabira, na sexta-feira (14), no auditório da mina Cauê da mineradora. O futuro das minas na cidade, e da própria empresa, foram pautas principais. A preocupação maior foi à permanência das atividades econômicas e a manutenção dos mais de nove mil trabalhadores, diretos e indiretos, na sua cidade-berço, onde a Vale iniciou suas atividades.

“O Sindicato tem interesse em saber como anda o futuro das minas em que estão os seus trabalhadores representados. Um melhor entendimento sobre o futuro do empreendimento leva-nos a uma melhor defesa dos postos de trabalho, do ambiente de trabalho e de resoluções de problemas. Tudo isso se faz com a discussão deste futuro”, analisou o presidente do Sindicato Metabase de Itabira e Região, André Viana.

Foto: Arquivo

O encontro contou com a participação do gerente geral da Vale, Daniel Daher; do gerente de manutenção, Weber Alvarenga; e o responsável pelas relações trabalhistas, Divino Andrade. Foram apresentados pela empresa, o uso, a disposição e o empilhamento dos rejeitos como forma de evitar novas barragens. Para esse processo, evita-se paralisar a produção, e consequentemente manutenção e o aumento da produção.

“Um dos grandes desafios hoje é o depósito, a disposição deste rejeito. Sabemos que a Vale está aplicando uma nova tecnologia no empilhamento dos rejeitos a seco, o que evita, como disse a criação de novas barragens. Tudo isso influência em nossa defesa dos representados. Como discutir PLR, plano de saúde, aumento salarial com minas fechadas?” revela André Viana, do Conselho de Administração da empresa.

André Viana

O presidente aponta que outras discussões virão sobre o tema. “Temos um exemplo da paralisação da Mina Água Limpa em Rio Piracicaba. Trabalhadores foram deslocados para minas próximas, em Mariana, São Gonçalo do Rio Abaixo e Itabira, ou seja, não há o que se discutir naquela região. Perde-se o sentido na discussão já que não há produção e nem postos de trabalho,” finaliza André Viana.

Fotos: Sindicato Metabase

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