Como lidar com pessoas que desenvolvem o TDAH

Foto: Divulgação

O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é uma condição neurobiológica. Isso significa que o transtorno está ligado a pequenas alterações na região frontal do cérebro, área responsável pelas habilidades cognitivas e controle da atenção. Segundo a Associação Brasileira do Déficit de Atenção (ABDA), o número de casos de TDAH no mundo varia entre 5% e 8%. Apesar de ser mais facilmente diagnosticado durante a infância, o transtorno não some na vida adulta.

“O paciente se adequa às regras sociais ao longo do amadurecimento. Mas se a condição não for avaliada e tratada corretamente, as dificuldades do transtorno persistem, afetando todos os campos particulares e sociais”, explica o psicólogo Caio Cesar. No mês em que é lembrado o Dia Mundial do TDAH, em 13 de julho, O profissional traz algumas orientações sobre o diagnóstico do transtorno e formas para conseguir lidar com ele no dia a dia.

Caio observa que, de acordo com a ABDA, cerca de 70% das crianças com TDAH apresentam alguma comorbidade que se estende até a vida adulta, como ansiedade, depressão e bipolaridade. “Estamos acostumados a alertar sobre o diagnóstico precoce quando o assunto é alguma doença. Mas quando se trata do TDAH, mesmo tardio, o diagnóstico proporciona melhor qualidade de vida ao paciente”, explica o especialista. O diagnóstico é feito a partir de uma bateria de testes que servem para avaliar as funções cognitivas do paciente.

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