Saiba mais sobre a aviofobia, o medo de viagens aéreas

Foto: Suhyeon Choi/ Unsplash

O avião é considerado o meio de transporte mais seguro do mundo (Conselho de Segurança dos EUA), mas quatro em cada 10 brasileiros ainda têm medo de voar (Ibope). Chamada aviofobia, o medo intenso de voar gera emoções como ansiedade, estresse, taquicardia, crises de pânico e até possíveis desmaios. A abordagem do EMDR (Eye Movement Desensitization and Reprocessing – Dessensibilização e Reprocessamento por meio dos Movimentos Oculares), atua nas fobias em curto espaço de tempo. A prática é reconhecida pela OMS (Organização Mundial da Saúde) como tratamento eficaz de traumas.

A aviofobia pode estar relacionada a um trauma específico, ao medo de estar nas alturas, ao medo de morrer ou até mesmo pelo indivíduo ter sofrido um trauma vicariante, desenvolvido a partir de relatos de outras pessoas ou por ter vivenciado a situação de perto, entre outros motivos. Independente da razão, o tratamento EMDR é indicado para todas as idades e realizado em 8 fases que devem ser seguidas à risca para que a pessoa tenha acesso a todos os pilares da memória necessários para reprocessar os traumas e medos, como imagens, crenças negativas e até mesmo, as sensações corporais.

A abordagem se utiliza de estímulos visuais, auditivos e/ou táteis durante todas as fases da terapia. “O paciente é incentivado a expor seus medos ou sensação traumática, e assim, através dos movimentos dos olhos, o cérebro recebe a ajuda necessária para processar o fato e o arquiva de uma forma funcional. As informações perturbadoras são desatadas através de um caminho adaptativo até que pensamentos, sentimentos, medos, traumas, imagens e emoções tenham desaparecido e espontaneamente substituídos por uma atitude positiva”, disse Ana Lúcia Castello, a presidente da Associação Brasileira de EMDR.

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