As doenças respiratórias crônicas lideram as causas de morte, na lista dessas enfermidades estão a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), a Asma e outras condições que acometem o pulmão, comprometendo a saúde e a qualidade de vida dos pacientes. Para falar sobre essas doenças e outras questões relacionadas à saúde pública, a Associação de Pacientes Crônicos do Dia Dia (CDD), que tem atuação nacional de conscientização, educação e apoio a pacientes com diferentes doenças crônicas, esteve nesta semana num encontro direcionado a profissionais e autoridades em Belo Horizonte.
O tema desse encontro foi a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), uma enfermidade que obstrui as vias aéreas, dificultando a respiração. Incidente, em sua maioria, em pessoas acima dos 50 anos, a doença acomete 6 milhões de brasileiros e está associada, principalmente, à exposição ao tabagismo, além do contato com a poluição e gases tóxicos. Segundo a Organização Mundial de Saúde, aproximadamente 210 milhões de pessoas em todo o mundo têm DPOC. Já no Brasil, em 2019, cerca de 6 milhões de pessoas tinham a doença e cerca de 40.000 desses pacientes vieram a óbitos.
Embora o Estado tenha atualizado o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas ano passado, incorporando terapias, a comunidade médica tem notado atraso na entrega de medicamentos. “Um dos desafios é a questão orçamentária que afeta o país como um todo e que precisa urgentemente de um novo modelo estrutural a ser implementado. Seria importante incentivar mais campanhas de conscientização sobre a doença, investir no diagnóstico precoce e facilitar o acesso ao tratamento, uma forma de controle do agravamento da enfermidade”, argumenta Mario Moreira, sanitarista e consultor.
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