O caleidoscópio é uma ferramenta no formato de cilindro óptico, montado com diversos espelhos refletores, dando dimensão de imagens em diferentes formatos. Na Fazendo do Pontal este equipamento disponível para visitação pública, inclusive, é comum, diferentes reações ao notar a projeção na parede refletiva. O instrumento capaz de receber em seu interior um adulto, e ainda capaz refletir luzes diferentes, ampliando a capacidade refletora. O caleidoscópio foi denominado como capsula sensorial tridimensional. Visitantes ao equipamento gerido pela Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade (FCCDA), basta solicitar, para ter a chance de conhecer o instrumento, planejado e construído pelo engenheiro mecânico Ézio Dias, proprietário de um atelier com peças em madeira, no bairro Campestre.
Criador do equipamento: Ézio Dias
“Demos esse nome porque foi além do caleidoscópio em si. Criou-se um propósito lúdico e científico, ao entrar e se vê refletido em três espelhos. Utilizando-o, se terá a sensação mais aprimorada do que se trata. Nos eventos da FCCDA na Fazenda do Pontal, os adolescentes e idosos têm a possibilidade de trabalhar esse jogo de imagens, em num processo tridimensional. Cada pessoa tem a sua sensação ao entrar na capsula. Está aqui uma possibilidade de experimentar isso, criando essa curiosidade. Basta vir no horário de visitação e pedir pra conhecer o equipamento. Criamos essa capsula com a ideia de um projeto ainda maior, no futuro, incentivando talvez uma atividade produtiva usando, por exemplo, rejeito de minério de ferro, que pode reaproveitar na indústria, como parte da cadeia produtiva do vidro, que pode ser transformado infinitamente”, disse Ézio Dias.
Colaborador da ferramenta cultural da FCCDA, José Norberto de Jesus “Bitinho” acredita que as pessoas serão atraídas pela capsula sensorial tridimensional. “Eu penso que a câmara sensorial é um contra ponto nesta nossa história, por estar em uma Fazenda. Ela emerge no momento de expiração, criação e execução, através do empresário Ézio. Representa uma aproximação da inovação, dentro de uma imensidão de três barragens, com milhões de toneladas de rejeito de minério de ferro. A ponta de tudo isso é o vidro, extasiando os visitantes, e implicando na possibilidade de aprofundar esse viés empresarial, para o distrito industrial. Com volume habitacional de uma cidade de 120 mil habitantes, a possibilidade de criação de uma indústria de vidro em Itabira, além de ser ponto de referência”, disse Bitinho.
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