Conscientização sobre a importância do Teste do Pezinho no Junho Lilás

Crédito: Pexels

Durante os primeiros dias de vida de um bebê, um conjunto de exames é realizado para identificar, previamente, distúrbios congênitos e hereditários, a fim de buscar um tratamento rápido e assertivo em prol do desenvolvimento saudável do recém-nascido. O teste do pezinho, realizado com apenas algumas gotas de sangue do calcanhar, faz parte desse rastreamento. Esse é o foco da campanha Junho Lilás, que tem como objetivo despertar a conscientização da população sobre o teste do pezinho.

“É mais uma ferramenta de prevenção, pois nos ajuda a detectar precocemente doenças antes de se manifestarem clinicamente, possibilitando o início de um tratamento adequado em tempo hábil, o que reduz o risco de complicações e sequelas”, enfatiza a pediatra Silvana Fahel. O recomendado é que o teste seja realizado depois que o bebê completar 48 horas de vida, para diminuir resultados falsos, e que não ultrapasse o 5° dia de vida, pois algumas doenças podem comprometer o desenvolvimento neuropsicomotor.

“Quanto mais rápido for realizado, mais chances terão de cuidar desse recém-nascido, independentemente de estarem prematuros, internados ou sob o efeito de medicação. A maior parte não apresenta sintomas no nascimento e, se não forem diagnosticadas e tratadas cedo, podem causar sérios danos à saúde”, reforça Silvana Fahel. Existem muitas versões para o teste do pezinho, que variam conforme a quantidade de patologias que podem ser identificadas. Na rede privada, esse diagnóstico pode rastrear mais de 50 patologias.

“Com o resultado em mãos, o pediatra poderá solicitar outros exames específicos e confirmatórios. Entendemos a importância da triagem neonatal, por isso, estabelecemos uma rede de cuidado entre pediatra, família e laboratório. Temos a conduta de explicar o resultado apresentado, oferecer a repetição, customizar a triagem conforme investigação do médico, incluindo outros exames, e acompanhar todo o processo, buscando contribuir para a melhor qualidade de vida do bebê,” completa a médica pediatra.

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