Usar repelente e rede mosqueteira evita transmissão de arboviroses

O tratamento é realizado por meio de medicamentos fornecidos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde

Com clima propício para a propagação da doença, o Brasil encara a malária como um desafio, principalmente onde as altas temperaturas e umidade do ar elevada, favorecem a reprodução dos mosquitos transmissores. A malária é uma doença infecciosa, causada pelo parasita do tipo Plasmódio, transmitida por meio da picada da fêmea do mosquito Anopheles, conhecido como “mosquito prego”. A transmissão ocorre quando o mosquito pica uma pessoa contaminada, levando os protozoários para outra pessoa.

Após a infecção, os primeiros sintomas surgem entre dez e 15 dias. O Dia Mundial da Luta contra a Malária, lembrado em 25 de abril, traz o alerta sobre os principais sinais e dá orientações sobre como prevenir a doença.  Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), no Brasil, 99,9% das transmissões da doença ocorrem na Região Amazônica.  “A maior parte dos pacientes admitidos em nosso hospital para tratamento de malária é composta por crianças indígenas, com idades entre dois e 12 anos”, explica o médico Juan Carlos Boado.

Os sintomas mais comuns envolvem febre alta, calafrios intensos, tremores, sudorese, perda de apetite e cefaleia. Quando causada pela espécie Plasmodium falciparum, tipo mais grave ocorre quadros de anemia grave, convulsões, insuficiência renal e dificuldade respiratória. O principal meio de prevenção é evitar a picada do mosquito que transmite a doença. “Faça uso de repelentes na pele exposta e na roupa, use rede mosqueteira impregnada de repelente, como precaução a mosquitos menores que possam atravessá-la”, orienta o médico.

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