Conheça a cultura maker na educação dos alunos do Senac Minas

Foto: Senac Minas

Imagine só construir sua própria peça de carro para o painel, ou seu suporte de celular. Esse é o princípio da cultura maker, o faça com suas mãos. Depois da popularização do termo nas últimas duas décadas, a ideologia maker pode ser vista em diversos movimentos que repensaram as produções industriais em larga escala e a sustentabilidade. A história da cultura maker não é recente e se entrelaça com as diversas revoluções tecnológicas que tivemos ao longo dos anos.

Depois dos anos 2000, as estruturas do movimento maker que pregam o “faça você mesmo” vem tomando novos horizontes. Isso tudo aconteceu, principalmente, pela democratização do acesso à internet, onde se teve o aumento nas conexões entre as pessoas e a troca de informações. No contexto brasileiro é possível obter vários indícios da cultura maker em áreas como artesanato, informática e culinária. A proposta educacional do Senac é planejada e estruturada com base em situações práticas.

“Nossa oferta pedagógica é construída considerando situações de aprendizagem que são conectadas com cenários e desafios reais. Devido a isso, não é incomum ver equipes de professores e estudantes participando de competições e desafios em diversos eventos no país por terem produzido uma proposta inovadora”, pontua o Instrutor de Formação Profissional do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial de Minas Gerais (Senac-MG), Bruno Vieira.

No Senac também se encontram especializações, cursos livres e de extensão que contemplam a temática no seu currículo, como os cursos de pós-graduação em Tecnologias na Aprendizagem ou de Empreendedorismo, Criatividade e Inovação. Na cultura maker, são abordados quatro pilares fundamentais que estão contemplados em quase todos os pesquisadores sobre o assunto e sempre podem ser encontrados nos movimentos, que são: criatividade, colaboração, sustentabilidade e escalabilidade.

Ao se analisar os objetivos educacionais, é possível compreender que muito se parece com o movimento. “Esses debates mostram a importância de valorizar as experiências prévias e a compreensão do ambiente, dando autonomia para o aluno construir sua aprendizagem de acordo com suas necessidades. O movimento maker é capaz de trazer essas propostas de forma ativa para a educação, instigando cada vez mais a autonomia e a colaboração”, comenta Bruno Vieira.

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