Passamos por períodos de transformação na sociedade, com o crescimento de problemas de saúde mental. Com isso, também se observa uma mudança em relação ao convívio das pessoas no trabalho e vida pessoal. Com o crescimento acentuado de problemas como depressão, crise de ansiedade e de burnout, por exemplo. Ocasionando um grande problema para as corporações.
O mundo passa por uma verdadeira revolução nos últimos anos, com uma digitalização cada vez maior, com o avanço tecnológico. Tudo isso foi potencializado com a pandemia, tendo impactos negativos e resultando em uma pressão cada vez maior nas empresas e busca por altas metas. Com isso se tem muitas frustrações por parte das pessoas.
“As pessoas se mostram cada vez mais imediatistas e não têm mais paciência de dar o tempo correto para as conquistas dos objetivos. Isso, em conjunto com questões que vivemos recentemente como polarização política e muitos atos de extremismos, pode ser gatilho para esses problemas de ordem psiquiátrica”, explica o médico Vicente Beraldi Freitas.
Interessante observar que hoje no setor de medicina do trabalho já se observa uma importante mudança em relação à saúde do trabalhador, pois grande parte dos problemas deixaram de ser de ordem física passando a atingir o psicológico. Cerca de 70% entre as doenças que acometem as pessoas se destacam o transtorno de ansiedade, a depressão e a Síndrome de Burnout.
Esses problemas podem surgir a partir de grande competitividade no local de trabalho, pressão inadequada ou por ser a atividade exercida muito intensa, sujeita a riscos. Como uma das principais causas, está o estresse na atividade profissional que abranja áreas de conflito como competência, autonomia, relação com os clientes, realização pessoal e falta de apoio social.
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