Estudo aponta que só 3% da população têm cuidados com saúde mental

De acordo com uma pesquisa da Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 200 milhões de pessoas sofrem com problemas relacionados a saúde mental, sobretudo a depressão. Enquanto 260 milhões vivem com transtorno de ansiedade. No entanto, em nosso país, apenas 3% da população faz algum tipo de terapia, assim a psicologia se torna cada vez mais necessária, ainda que exista certo preconceito.

Segundo Cynthia Tannure, coordenadora do curso de pós-graduação de Psicanálise, Psicopatologia e Políticas de Saúde Mental da Newton Paiva, há uma demanda expressiva pelos serviços de saúde mental, e para lidar com a necessidade crescente da população é necessário que tenhamos profissionais qualificados, que saibam manejar as diversas e complexas situações de sofrimento. Isso mostra o crescimento de busca por graduação nesse nicho.

A teoria psicanalítica vem instrumentalizando e oferecendo um ferramental teórico-clínico relevante aos profissionais da saúde, a exemplo daqueles que trabalham nos dispositivos de saúde mental. “Esta teoria busca explicar os processos inconscientes e defensivos que estão nas origens das diversas manifestações psicopatológicas, além de fundamentar o pensamento clínico na condução do tratamento, considerando a singularidade de cada caso”, completa Cynthia.

O profissional que assim se desenvolve lida com muitas formas de sofrimento, como os transtornos mentais graves, podendo realizar seu trabalho na Rede de Atenção Psicossocial, que integra o Sistema Único de Saúde (SUS), e é composta por serviços, tais como, os Centros de Atenção Psicossocial (Caps), os Centros de Convivência, os Serviços Residenciais Terapêuticos e leitos de atenção integral em hospitais e em CAPS III.

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