Teste imunológico pode ser usado no rastreio de câncer de cólon

Foto: Pfizer

No mês da mobilização para alertas sobre a importância do diagnóstico precoce para prevenir e tratar o câncer de colo retal, ou câncer do intestino grosso. As chances de cura são bem altas quando os tumores são descobertos em estágios iniciais, e a prevenção está relacionada com adoção de hábitos saudáveis e realização de exames de rastreio a partir dos 50 anos de idade. No entanto, de acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), apenas 30% da população brasileira realiza exames de rastreio para o câncer de colorretal.

“Sem esses exames não é possível identificar possíveis tumores e avaliar a extensão da doença. É recomendado que pessoas a partir de 50 anos realizem alguns desses exames. Ele pode ser feito uma vez por ano com o teste de sangue oculto nas fezes. Mas é preciso confirmar com o médico e o laboratório se o exame é o FIT, que é o teste imunológico que detecta a hemoglobina humana. Os testes de sangue oculto com tecnologia mais antiga têm um desempenho inferior”, explica a médica patologista clínica e diretora da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica, Dra Annelise Wengerkievicz Lopes.

Outros exames que podem ser realizados por rastreio são a colonoscopia, a cada 10 anos, ou a retossigmoidoscopia, a cada 5 anos. Lembrando que essa estratégia se aplica à população geral. “Se o indivíduo tem histórico familiar de câncer de intestino ou de estômago, pode haver necessidade de realizar os exames mais precocemente, com mais periodicidade. Manter os exames em dia é a chave para combater essa doença. O diagnóstico precoce pode salvar a vida, uma vez que esse câncer se desenvolve a partir de lesões precursoras e pode ser descoberto logo no início”, explica a médica.

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