Em 10 de março é lembrado o Dia Mundial de Combate ao Sedentarismo

Com o isolamento social e mudanças de hábitos ao longo do período de pandemia, foi agravada uma tendência que já era percebida no país: o sedentarismo. Segundo pesquisa realizada no Brasil, a inatividade física aumentou mais de 40% desde o fim das medidas de distanciamento. A ausência de atividades físicas inclui o grau de movimento em todos os tipos de atividade, desde aquelas características ao trabalho, até aquelas realizadas no ambiente doméstico, nos períodos de lazer, e, sobretudo nas rotinas prática efetivas de exercícios físicos. É recomendado 1h de atividades por dia

Um recorte dessa realidade mostra que antes da pandemia, 38,6% dos brasileiros realizavam cerca de 150 minutos de exercícios, taxa que caiu para 30,3%, após o isolamento social. O principal problema por trás do sedentarismo são as diversas doenças crônicas não transmissíveis. Neste dia Mundial de Combate ao Sedentarismo (10), é necessário discutir o tema. Além das doenças relacionadas, há também alterações e dificuldades causadas pelo sedentarismo, como a perda de massa muscular, enfraquecimento ósseo, baixa imunidade, desequilíbrio hormonal e alterações no sono.

“Hábitos sedentários afetam a saúde física e mental, interferindo diretamente em vários sistemas metabólicos. Isso aumenta, consideravelmente, as chances de desenvolver doenças crônicas e outras condições, como diabetes, hipertensão, infarto, Acidente Vascular Cerebral (AVC), alguns tipos de cânceres, osteoporose, estresse, ansiedade e depressão”, destaca o médico e diretor de unidade de saúde, Carlos Alberto de Oliveira Filho. O resultado disso é menos qualidade de vida e mortalidade precoce, que já soma 300 mil pessoas por ano no Brasil, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde).

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