Nesta quarta-feira (8), dia internacional da mulher, a Prefeitura de Itabira enfatizou a implementação de políticas públicas de atendimento e proteção às mulheres, e destacou a violência contra o gênero no 1º Encontro Municipal de Promoção à Igualdade de Gênero, debatendo sobre “a violência contra a mulher é um problema de todos nós”. Foi assinado Projeto de Lei que cria oficialmente o Centro Especializado de Atendimento à Mulher (Cream), que ainda depende de aprovação da Câmara Municipal.
O Cream tem por finalidade prestar atendimento à mulher em situação de violência, resgatando a dignidade e cidadania por meio de suporte emocional, econômico e social. Apesar de realizar o serviço desde 2019, a ferramenta ainda não havia sido regulamentado. “O foco da intervenção dos profissionais da assistência social junto às mulheres atendidas é trabalhar o enfrentamento à violência, rompendo o ciclo e empoderando as vítimas”, discursou a secretária municipal de Assistência Social, Nélia Cunha.
Nélia lembrou a parceria com a Polícia Civil, com profissionais qualificados atendendo às vítimas de violência e encaminhamentos ao Registro de Evento de Defesa Social (Reds/BO), possibilitando o encaminhamento para abrigos, caso necessário, ou pedir medida protetiva e ainda conceder de benefícios de acolhimento. Desde o início do Cream até fevereiro de 2023, 1.569 atendimentos foram realizados, além de 793 encaminhamentos de mulheres que possuem medida protetiva urgente e risco de feminicídio.
“É importante fazer um governo com afeto, capaz de olhar para os problemas e buscar soluções. Estamos aqui para todas as mulheres, independente da orientação sexual e gênero, somos um governo plural e que garante direitos”, reforçou o prefeito Marco Antônio Lage. Participaram também: o responsável pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), delegado João Barbosa, a coordenadora do Cream, Amanda Oliveira dos Anjos e a presidente do Conselho Municipal dos Direitos das Mulheres, Lourdinha Oliveira.
O encontro foi oportunidade de conversar sobre os direitos das mulheres, tipos de violência e propor políticas públicas para a equidade de gênero no município, considerando todas as particularidades das mulheres. Participaram do bate-papo a psicóloga do Centro Risoleta Neves de Atendimento às Mulheres (Cerna), Ângela Maria Silva de Souza, e as Promotoras Legais Populares (PLP) Eva Gonzaga, Maria de Conceição Leite Andrade e Camila Vieira Rocha. Itabira conta com a comissão de enfretamento a violência sexual e doméstica.
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