Neste sábado (4) é lembrado o Dia Mundial de Combate ao Câncer

Neste sábado (4) é comemorado o Dia Mundial de Combate Câncer. As instituições brasileiras que atuam na área da oncologia estão preocupadas com o cenário atual do país. Segundo a Agência Internacional de Pesquisa em Câncer, da Organização Mundial da Saúde (IARC), um em cada cinco homens e uma em cada seis mulheres desenvolverão câncer durante a vida. Além disso, o IARC aponta que um em cada oito homens e uma em cada 11 mulheres morrerão da doença. No Brasil, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) informa que a doença é a segunda principal causa de morte no país, com mais de 626 mil casos e 226 mil óbitos dentro do triênio de 2020 a 2022.

Segundo Marlene Oliveira, fundadora e presidente do Instituto Lado a Lado pela Vida, neste ano temos mais um importante incentivo para darmos ênfase à data de quatro de fevereiro pois, recentemente, foi apresentada a nova proposta de Política Nacional do Câncer, que precisa ser urgentemente colocada em prática. “As transformações se fazem necessárias, pois precisamos ter pilares fortes, reais e possíveis de serem realizados, unido esforços de várias frentes para que a jornada do paciente com câncer seja completa, seja no sistema único de saúde ou na saúde suplementar”, complementa.

Aneoplasia com maior incidência no Brasil é o câncer de próstata, com mais de 65 mil casos ao ano, previstos no triênio 2020/2022. Em segundo está o câncer de mama com mais de 66 mil casos. O câncer de pulmão registra mais de 17 mil casos ao ano nos homens e mais de 12 mil casos nas mulheres. “A negligência com a prevenção de tumores evitáveis, como os de colo de útero e pênis, por exemplo, o diagnóstico tardio e tratamentos inacessíveis para grande parcela da população são a realidade no Brasil. Isso demonstra o quanto as neoplasias malignas têm sido tratadas sem a devida importância que merecem,” conclui Marlene Oliveira.

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