Pesquisa comprova insatisfação dos colaboradores como atores da profissão

Analisar os fatores de engajamento para manter e atrair os melhores talentos e construir uma estratégia de gestão de pessoas sustentável. Este foi o principal objetivo do Grupo Adecco, no estudo Força de Trabalho Global do Futuro que realizou com mais de 34 mil trabalhadores, com idades entre 18 e 60 anos, de 25 países diferentes, incluindo o Brasil com 665 participantes. Um dos destaques da pesquisa é a insatisfação dos colaboradores em seu ambiente de trabalho e sua projeção de futuro.

José Augusto Figueiredo, Country Head do Grupo Adecco, o estudo comprovou que 27% dos trabalhadores em todo o mundo querem deixar o emprego nos próximos 12 meses e 44% dos que pretendem permanecer na atual empresa só o fariam sob condição de requalificação ou progressão. O estudo identificou que a preocupação econômica é um dos grandes fatores para esta insegurança profissional, já que 63% de todos os trabalhadores em todo o mundo se preocupam que seus salários não sejam o suficiente para lidar com a inflação.

“Os dados de insatisfação são reflexos de fenômenos como e Great Resignation e Quiet Quitting, em que há uma grande onda de demissões voluntárias ou silenciosas, na qual o colaborador, por conta de um desgosto profissional, prefere não continuar na organização. É uma abordagem de combate ‘fogo com fogo’, onde as organizações estão tentando substituir os colaboradores que partiram por novos talentos o mais rápido possível. As organizações estão achando essa estratégia cara e, portanto, insustentável”, afirma.

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