Banco Central intensifica atenção sobre modalidade de pix internacional

Desde que foi lançado pelo Banco Central (BC), em outubro de 2020, o pix não para de ganhar adeptos e hoje, não por acaso, este brasileiríssimo modo de transferência instantâneo está entre os meios de pagamento mais populares do país. De acordo com o BC, por exemplo, as transações via pix chegaram a R$ 10,9 trilhões em 2022, ou a mais que o dobro do valor movimentado no ano anterior: R$ 5,2 trilhões. A bordo desta popularidade, o pix vem anunciando constantes novidades para usuários sejam pessoas físicas ou jurídicas.

“A questão do pix Internacional está no radar do Banco Central, que já formalizou que tem conversado com outros bancos centrais para viabilizar esse meio de pagamento em operações cross border. Isso deve acontecer no ano que vem,” comenta Giancarllo Melito, advogado especialista em meios de pagamento. Outra novidade recente é o pix garantido, que não deve ser confundido com o agendado. “Eu diria que esses são os dois principais pontos que estão no foco do Pix para o decorrer deste ano e o ano que vem”, diz Melito.

“O pix garantido é a possibilidade de você fazer o agendamento do pix com a garantia de que aquele valor será pago. Já existe o pix agendado, mas, se não houver saldo na conta do cliente, a transação não é realizada. No pix garantido, por sua vez, há o agendamento, mas, se não houver saldo na conta no dia agendado, a própria instituição garante a transferência. Isso é semelhante ao que acontece com as vendas parceladas no cartão de crédito: o emissor do cartão garante o pagamento,” destaca o advogado.

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